domingo, 15 de junho de 2008

Jamais O Amanhã

O facto de relacionar as acções andantes com as características flutuantes

Que nos ocorrem inesperadamente e desesperadamente

Sem qualquer papagaio voador, sem sentimento nem pudor.

Que corrói as paredes do corpo, ficando sublime

A espera de quem o anime

E o faça levantar por obra de sua mão e de seu coração.

É a força amorosa de quem o sente

De quem espera e alcança

O flutuar da mente,

E do corpo.

Indeterminadamente, reaparece o que se jamais sentira.

Enquanto se espera no fundo sem luz

Em que já não se produz

O facto de gemer.

Gemer por amor, por dor

Ódio ou felicidade, que jamais permite idade

Se não sentir o calor de alguém.

Provocador e devastador

Radiante e penetrante, que rompe o que quer que seja

Deixando o ser respeitante,

Fogoso e desejoso,

Querendo que jamais comece o amanhã.



Texto escrito e gentilmente cedido por Fabiana

1 comentário:

Drogado, Cuidado disse...

Gostei muito, está bonito

 
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