quinta-feira, 24 de janeiro de 2008
Teremos nós direito a um local para vivermos o pós-vida? Se assim for, eu não quero. Fechem-me numa caixa ou assim, e limitem-se a ignorar-me toda a eternidade. A vida já é suficientemente aborrecida... é complicado encontrar finalmente alguém novo que acrescente algo.
Disponho-me a esperar, e penso nisto mais uma vez. A dor de cabeça vai aumentando, triste finalidade de tempo perdido. Não interessa. Ainda falta.
Alguém dizia que pensar é mau... não imagino os meus dias sem o tapa-buracos aka raciocínio. Terão as pedras uma vida menos frustrante?
Como o verdadeiro caçador de Emos que me considero, palavras melodramáticas são carvão no fogo de raiva. É-vos demasiado fácil lamuriarem-se; a dor fingida que discutem é uma máscara grotesca de um interior vazio.
Dêm-me desafios, e não recompensas. Ideias, e não obras. Mas por favor, não me encham com as vossas vidas. Não vos mereço, e vós não me merecem. Não me empurrem! Eu vou sozinho. Acaso encontraram a resposta para a apatia? Busquem-na, mas largem-me. Não preciso de indicações. Sou sozinho, não infeliz.
sexta-feira, 11 de janeiro de 2008
Penso rápido
Procura, Evolui, Volta Atrás
È considerado hoje em dia que a época longínqua designada de “Descobrimentos” é uma fase da humanidade já passada. Pois eu considero que não, pura e simplesmente os oceanos são outros, ora vejamos, hoje em dia existe exploração em qualquer temática social, seja ela política, informática, medicina, astronomia, uma quantidade infindável de possibilidades levam o ser humano a querer chegar cada vez mais longe. Mas vejamos bem as coisas, cada descoberta feita abre-nos caminho para milhões de possíveis novas descobertas, e é ao pensar nisto que chego à conclusão de que nada sabemos, tantas questões para as quais gostaríamos de ter respostas certas, dados conclusivos que nos permitissem compreender o universo em que vivemos. È possível então concluir que a máxima do “Só sei que nada sei.” É cada vez mais actual.
Olhando para trás para as civilizações já perdidas ficamos com a sensação de que se tivessem perdurado até aos dias de hoje o mundo seria um local tão mais perfeito e avançado, por exemplo, os árabes aproximadamente em
(texto escrito e gentilmente cedido por Carlos Ferraz, o Grande)
segunda-feira, 7 de janeiro de 2008
Verdade
E eu não sabia que os doidos rosnam até ter pedido sanidade a um deles. Rosnam, cospem-me, mentem-se, sorriem, às vezes só tentam ser sãos, entristecem-me. Não é que eu também não seja doido, não é que alguém o seja sem esse direito, mas porque é que esses iguais (para mim são iguais), nos seus rodopios delirantes em que a parede se torna um omnipresente muro branco, não param, não se viram para mim e me pedem ajuda? Com toda a minha arrogância eu ajudo, mas ajudo.