quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

Desde puto que sonho com a morte. Ainda novo, pensei seriamente como seria no fim de tudo... Como será, de facto?

Teremos nós direito a um local para vivermos o pós-vida? Se assim for, eu não quero. Fechem-me numa caixa ou assim, e limitem-se a ignorar-me toda a eternidade. A vida já é suficientemente aborrecida... é complicado encontrar finalmente alguém novo que acrescente algo.

Disponho-me a esperar, e penso nisto mais uma vez. A dor de cabeça vai aumentando, triste finalidade de tempo perdido. Não interessa. Ainda falta.

Alguém dizia que pensar é mau... não imagino os meus dias sem o tapa-buracos aka raciocínio. Terão as pedras uma vida menos frustrante?

Como o verdadeiro caçador de Emos que me considero, palavras melodramáticas são carvão no fogo de raiva. É-vos demasiado fácil lamuriarem-se; a dor fingida que discutem é uma máscara grotesca de um interior vazio.

Dêm-me desafios, e não recompensas. Ideias, e não obras. Mas por favor, não me encham com as vossas vidas. Não vos mereço, e vós não me merecem. Não me empurrem! Eu vou sozinho. Acaso encontraram a resposta para a apatia? Busquem-na, mas largem-me. Não preciso de indicações. Sou sozinho, não infeliz.

2 comentários:

Carlos disse...

para uma mente organisada a morte é apenas a próxima grande aventura

Pedro Durão disse...

carlos dumbledore

 
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