Ás vezes sonho estripar alguém. Sonho. Não me aborrece nada o facto de degolar e esventrar seres humanos, pelo menos uma vez. Velho inúteis ou gente importante, sei lá, alguém. O sangue é bonito, é um facto. O sangue é vivo, é por isso. Imagino bem o circuito ao pormenor, eu, de capa preta em espécie de lã e cartola sem animais em uma rua parva de escura qualquer, à espera. Ansioso, a tremer. À espera de uma vítima, tem de ser fácil e fraca, ou só fácil, afinal vai ser a primeira. Humm, não sei se vou tomar coragem para estripar alguém. Nisto acaba sempre por passar o mesmo pálido esqueleto disfarçado de fidalga vestida de penas roxas. É a ideal para a minha primeira vez. Não tomei coragem, mas agarrei no verme e fiz-lhe um suave ( e excitante) corte na goela, silenciando-a. Levei-a para um abrigo fantástico e esquartejáva-a lentamente. Consegui mantê-la viva durante umas boas horas. Pode assistir ao seu próprio esventramento, a sortuda. Dei-lhe umas quantas facadas no ventre anorético que sangrava de contente. Tinha-a bem esmurrado, se não fosse fraco, ou se tivesse tomado coragem. (Eu gostava de ser calmo). Agora podia dizer que via o terror nos olhos da fina aquando do seu esfaqueamento, mas estaria a mentir. O que eu vi foi prazer, satisfação. Adorou ser morta. Pena que não possa repetir. Mas eu, eu cá posso...
Texto escrito e gentilmente cedido por Farinha Óssea, de Coimbra
domingo, 28 de dezembro de 2008
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4 comentários:
isto são mesmo coisas à durão
não fui eu que escrevi
eu sei, homem. anyway, está mesmo brutal.
Muito bom.
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